terça-feira, 29 de novembro de 2011

Videos da Gincana!

Gritos de Guerra I





Gritos de Guerra II





Corrida de respostas





Mascote





Final

Gincana

Fotos da gincana







O nosso lixo

Nós decidimos fazer uma composteira, com a turma onde o Clairton dá aula para o estágio dele. Primeiro conversamos um pouco na tentativa de nos entendermos e decidirmos o que qu e fazer. Aí surgiu a ideia do Clairton de fazermos a tal composteira, o que para mim parecia um ideia um pouco trabalhosa para uma turma de quinta série.

Confesso que estava bem perdido no início, sem saber o que fazer ou como eu poderia contribuir para o projeto. Depois de duas semanas pensando a respeito percebi que seria difícil para o projeto, levando em conta minha área de estudo.

Quando o grupo percebeu que seria difícil continuar com a ideia da composteira e mudou o projeto para uma gincana, comecei a me sentir mais a vontade com o grupo e o trabalho. Passando as semanas de planejamento a expectativa crescia.

Não sabia o que esperar ouvomo seria a participação dos alunos. Eu conhecia pouco a história e da realidade de cada um deles e isso gerava uma expectativa enorme, porque a atividade podia ser boa com a participação deles ou ser um desastre, sem a participação deles.

No dia da atividade chegamos cedo no colégio e pude ter uma ideia do que nos esperava. Muita confusão no pátio e crianças entrando a qualquer hora na sala.

No geral a participação foi boa. No início eles estavam agitados e pouco participativos, mas aos poucos foram começando a participar. A primeira atividade, o grito de guerra foi, foi difícil fazer eles se acalmarem e a participar. Quando fomos fazer a corrida de respostas eles já estavam totalmente integrados e participativos.

No final da atividade foi legal ter a participação deles e o respeito, que foi conseguido ao longo do primeiro período da atividade. E ao ouvir eles me chamarem de "sor" foi uma experiência bem legal e me inspirou a querer continuar na docência com mais convicção.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Experiência e docência

Célia Maria Fernandes Nunes, no texto "Saberes docentes e formação de professores: um breve panorama da pesquisa brasileira", apresenta um pouco das pesquisas realizadas no Brasil sobre como os diversos saberes influenciam na prática docente. Dentre os diversos saberes mencionados no texto, há um que parece ser o mais importante, ou aquele que mais influencia como o docente realiza sua prática, e esse saber seria o saber experiencial.

O saber experiencial é o saber que é aprendido na prática, e portanto influenciado por ela. Esse saber é primeiro determinado pelas experiências como aluno, levando em conta as boas influências de bons professores para saber o que fazer e as más influências de professores ruins para saber o que não fazer como professor.

Eu tive professores que serviram de exemplo para que eu desejasse ser professor e desejasse desenvolver a minha prática como eles faziam. Pensando também nos professores que influenciaram de forma ruim minha docência, houveram alguns que me fizeram desejar não fazer igual. Os bons eu lembro com frequência, já os ruins só lembro quando determinada prática é igual a deles e eu lembro que não é bom fazer como eles

Currículo e minha história

Pensando nas minhas experiências com a docência pude perceber a influência do meu histórico de vida, desde a minha relação com meu pai até a minha relação como o ambiente escolar em que estive e estou inserido.
É impossível dissociar as minhas ideias e convicções como pessoa das minhas ideias e convicções como o professor. Não há um ser que seja só professor, mas o professor é também uma pessoa que mesmo que tente não associar sua personalidade ao comportamento como professor, acaba por refletir na sua prática da docência sua personalidade. O modo como eu trato cada aluno, por exemplo, reflete minha empatia com ele, e portanto há uma relação sendo estabelecida.
Na formação do currículo também se mostra a personalidade do professor/pessoa e não é algo impessoal. Dando aulas particulares percebi como é diferente ensinar algo que se gosta muito de algo que não se gosta tanto. O empenho e a dedicação na preparação são diferentes em cada caso. Pensando nisso Goodson(2008,p.213-233) propõe que seja diferente, e que se busque um currículo que atenda aos interesses dos alunos também.
Quando o professor consegue conciliar o currículo que ele deseja com aquele que o aluno deseja, o processo de aprendizagem se torna melhor e mais prazeroso. O professor ensina algo que gosta e, portanto, ensina com prazer, e o aluno aprende algo que lhe interessa e, portanto, aprende com mais empenho e vontade.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Meu podcast

Um pequeno relato sobre como é a relação da minha família com minha escolha pela docência.




segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Como tudo começou pra mim

     Não sei ao certo quando exatamente comecei a me interessar pela licenciatura, sei que quando fui a matrícula na UFRGS quis fazer pra licenciatura, sem dúvida alguma. Lembro bem da certeza absoluta que já tinha quando fui fazer minha matrícula, e do questionamento sobre se tinha certeza que era aquilo que queria, se eu não queria trocar para fazer o bacharelado e de pronto respondi que tinha certeza e que o que queria fazer mesmo era a licenciatura.
     As coisas que consigo lembrar bem são as boas aulas do Professor Frederico Neves, e as vezes que eu ajudei meus colegas a estudar e resolver questões em Fisica e também nas outras areas das exatas. O Profº Frederico foi um dos que me incentivaram a querer lecionar, por suas aulas e também por estar sempre pronto a ajudar depois das aulas. A dedicação que ele demonstrava no preparo das aulas me causava admiração e também me fazia gostar mais da matéria que ele ensinava, que no caso era a Física que hoje é meu curso na UFRGS. Muitas foram as conversas com ele depois que terminava as aulas pra discutir conceitos ou ideias diferentes, para entender algo que não ficou claro durante a aula ou mesmo tentar entender um problema que parecia confuso pra mim. Ele quase sempre me ajudava a chegar nas soluções ou a entender o que queria entender, mas as vezes também me deixava com dúvidas que me faziam buscar respostas além daquilo que era mostrado em sala.
     Já no primeiro ano do ensino médio eu comecei a dar aulas particulares, por necessidade, e também ajudar colegas em troca de eles fazerem meus trabalhos. Essas atividades despertaram em mim o interesse por dar aula, ensinar algo a alguém parecia algo fascinante. As aulas particulares me fizeram ver que eu tinha jeito com as pessoas e sabia ensinar bem, como se tivesse um dom para isso. E me deu a certeza que essa deveria ser minha profissão. Mais tarde, na faculdade, percebi que só o dom ou o jeito e a habilidade não seriam suficiente para ser bom na minha profissão.
     A escolha do curso foi dificil, não que eu não soubesse o que fazer, mas minha família instia que eu levava mais jeito para ser advogado, e queriam muito que eu fizesse Direito, acho que por minha boa fala ou a maneira articulada que normalmente me expresso, ou mesmo o trato simples com as pessoas e facilidade para convencê-las. Mas não era o que eu queria de verdade, embora tenha feito o meu primeiro vestibular na UFRGS para o curso de Direito, o que eu queria de fato era poder fazer Fisica e dar aula de fisica. Como não passei no primeiro vestibular, que foi pago pelo meu pai, quando fui fazer o segundo pude escolher fazer aquilo que desejava, sem me preocupar com as vontades da minha família que acabou aceitando bem a minha opção.
     Dessa maneira cheguei aqui, quase terminando o meu curso, já planejando as etapas seguintes para melhorar ou aperfeiçoar a maneira com que vou dar aula.